quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Cadê as vergonhas?

UPDATE: Eu não pretendia citar o nome da Uniban, mas como apareceu no vídeo fica aqui o recado de que eu SEI que está lá e realmente não era a intenção.

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Sempre tive uma cabeça meio idosa. Quando entrei na adolescência achava essa 'onda' de ficar um absurdo e demorei a aderir a minissaia. Tudo bem, cada um tem seu jeito. Foi isso que eu sepre pensei. Nunca condenei quem saía por aí com Deus e o mundo, voltava pra casa caindo e no dia seguinte ia pro baile de sainha sem calcinha.

Isso não é da minha conta.

Aí hoje, quando eu devia estar estudando prum puta caso clínico que terei amanhã, me deparei com uma coisinha pequena no twitter.



Muvuca, né? Pois é. Ao que parece os estudantes estão procurando uma aluna que se escondeu. Para quê, vocês me perguntam. Oras, para nada em especial. Só estão querendo puní-la por ter ido com uma roupa muito curta e, aparentemente puta demais para os níveis intelectuais elevados do local. Não poderiam ter escolhido um castigo mais adequado, quero dizer, é totalmente normal querer se juntar em bandos em uma única garota para estuprá-la. Afinal de contas, ela pediu isso ao usar aquelas roupa.

Não.

Vamos discriminar dois pontos importante: primeiro, eu sou dona do meu corpo, das minhas roupas e da minha imagem. Por mais que você odeie listras coloridas e ponpoms rosas, se eu quiser usar vários, vou usar e ponto. Contanto que não atente contra o famigerado pudor, tenho todo o direito de andar com roupas curtas, transparentes ou bregas por aí.
O segundo ponto que queria destacar é a evolução. Veja bem, passamos por milhões de anos até sairmos de uma bosta de condição unicelular, ficarmos peludos, perdermos os pêlos, aprendermos a dirigir e, finalmente, a pensar (ah, você é criacionista? Tudo bem. Também demorou pra substituir a folhinha por tecidos). Demorou bastante, sabe.

Depois de todo esse tempo crescendo, um bando de alunos UNIVERSITÁRIOS - isso mesmo, alunos de uma faculdade particular - se dá o direito de julgar uma colega porque ela é 'libertina' demais pros seus padrões? Tenho certeza que ela não é a única. Só porque teve a escolha infeliz de ir pra faculdade vestida de maneira inapropriada (e digo isso sem ter visto a roupa, portanto não vou aprofundar), merece ser punida?

Talvez. Mas não por eles. Existe uma coordenação que cuida disso. Faculdades tem normas e protocolos. Não cabe aos estudantes aplicá-los mas sim seguí-los e exigir que sejam cumpridos. Forçar uma aluna a se trancar numa sala e só sair escoltada por policiais porque os amiguinhos acham certo estuprá-la? O que é isso? Era medieval? Vamos resolver tudo com traumas para ninguém sair da linha?

Só posso dizer uma coisa para esses alunos: Muito bem, muito bem. Clap clap. É assim que o nome das universidades privadas volta pro chão, de onde elas tem se esforçado tanto pra sair.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Eles estão entre nós.

Três jovens relativamente desocupadas resolvem separar um dia para estudar. É uma tarde agradável, de clima ameno e movimento fraco, o dia perfeito para passar a tarde colecionando conhecimento.

As três se juntam em uma sala voltada para um tipo particular de estudo. Ao contrário das estantes abarrotadas de livros, há prateleiras com potes cheios de um líquido de cheiro forte banhando peças decepadas.

Os objetos de estudo sobre as bancadas permanecem imóveis. Indiferentes à sua função e manejo, eles não se importam, não sentem. Uma das peças tem as unhas pintadas de vermelho e corpo pequeno. As jovens se aproximam, munidas de luvas, jaleco e pinça, a fim de invadirar sua maior intimidade: seu corpo.

O foco nos músculos da região posterior gera comentários levianos e deveras ofensivos para a pequena que nada diz. As garotas maldizem seu corpo amassado; de tanto permanecer no leito...

- Olha o fiofó dela! Hahaha!
- Que bunda de gaveta!
- PQP, filha, precisa de um hidratante, hein!

É nesse momento que uma delas percebe a única porta do laboratório anatômico se fechando lentamente...

Um grito cortante ecoa pelos laboratórios e duas das jovens correm para conter a porta.

Está tudo bem. Era só uma corrente de ar...

~x~

True Story. Depois dessa eu nunca, mas NUNCA MAIS comento sobre a bunda dos cadáveres.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Finalmente algo que presta.

No meu tempo, quando as crianças ficavam com a cara em Nintendos 64 enquanto fazia um dia lindo lá fora, os desenhos eram melhores. Haviam loiros cantando mulheres da maneira mais tosca possível, laboratórios mirabolantes destruídos pelas irmãs maníacas por botões e vacas e frangos comendo traseiros de porco.



Eram tempos bons.

Hoje, além de sermos presenteados com remakes BIZONHOS de clássicos, temos que lidar com cartoons horríveis, pobres em traço, conteúdo e originalidade. Vide Meninas Superpoderosas Geração Z!


tenso.

Mas o post não é sobre essas aberrações. So flip the page plz.

Em meados de maio, estava eu em um raro fim de semana de descanso. Aa programação geral conseguiu se mostrar excepcionalmente ruim naquele dia, tentei - por que não - o Cartoon Network. Há algum tempo não é uma das minhas opções preferidas, porém quebra o galho no desespero.

Como de costume, havia uma maratona em exibição. Uma tal Ilha dos Desafios, da qual já vira o comercial. Parecia interessante, contudo o empenho para acompanhar toda semana brochou a curiosidade. Até porque passava na mesma hora que um dos pouco seriados que acompanho.

EOOO QERO ÇER FAMOZUU!

Total Drama Island ou Ilha dos Desafios é um desenho completamente avacalhado. A base é zoar os realities, principalmente os do estilo No Limite. Os 22 partipantes são jovens de 16 anos, enganados e levados e permanecer nesse acampamento decadentes, com um host narcisista e sádico, junto com o cozinheiro-ex-militar-ex-presidiário-ex-guerrilheiro-dançarino-bailarina. TDI apresenta todos os estereótipos desse tipo de programa: o popular, a gótica, o festeiro, delinquente, surfista, amiga de todos, nerd, gordinho, gostosa, bonitão, biatch...

"AWESOOOOOOME!!" - Owen

O negócio é tão divertido e irônico, que simplesmente viciei e corri pra baixar em inglês mesmo. São 27 episódios, um final alternativo e mais um especial de uma hora. A segunda temporada já está em exibição, mas só no Canadá (isso mesmo, é canadense :D).

E aí, já escolheu seu preferido? Advinhou quem é o vencedor? Eu não vou contar, você terão que assistir. ;)
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